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Sábado, Novembro 23, 2024
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Rádio Sintonia e Associação Empresarial da Feira assinam protocolo de cooperação

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A partir desta semana, e todas as quintas-feiras, depois das 18h, a grelha da Rádio Sintonia passa a contar com um programa que pretende sentir o pulso ao tecido económico do concelho e debater temas relevantes para as empresas e indústrias. O primeiro programa arranca já esta quinta-feira, dia 13 de outubro, e terá como convidado o presidente da Associação Empresarial da Feira (AE Feira), Alferes Pereira.

O protocolo de colaboração, assinado ao final da manhã desta quarta-feira nos estúdios da Sintonia, visa a criação de um programa semanal onde se abordarão várias temáticas relevantes para o tecido empresarial do concelho, dando também a conhecer o trabalho e as iniciativas dinamizadas pela AE Feira.

O presidente da Associação Empresarial, Alferes Pereira, considera o protocolo uma mais-valia para ambas as partes. “No caso da associação empresarial, é importantíssimo para podermos levar aos muitos feirenses e às empresas, sobretudo, as nossas ideias e os nossos projetos, mas também para lançarmos a discussão pública de vários temas e nada melhor do que uma rádio de grande audiência, como é a Rádio Sintonia, para fazermos este trabalho“, afirmou.

Face ao contexto económico que o país enfrenta, marcado pela inflação e pela subida dos custos de energia, por exemplo, a Associação Empresarial da Feira, assegura Alferes Pereira, “está a fazer um enorme esforço para dar o máximo de informação” não só aos associados, mas também à comunidade em geral. Prevendo “tempos muito difíceis“, o dirigente afirma que é “preciso precaver o futuro” e, nesse sentido, o projeto com a Rádio Sintonia assume ainda mais relevância, “Nunca como antes se aplicou tanto a velha máxima de ‘poupar hoje para podermos investir amanhã’. É importante olharmos para o futuro, mas todos de mãos dadas, cada um no seu ritmo e não deixando ninguém para trás. Temos que ajudar-nos mutuamente para conseguirmos, de alguma forma, ultrapassar esta crise que vai ser grande e severa. Vamos ter um 2023 complicado, mas vamos conseguir“, acredita Alferes Pereira.

Como está a saúde do tecido económico do concelho de Santa Maria da Feira num período de grandes adversidades? Alferes Pereira afirma que há diferentes realidades. “Temos setores que estão muito mal, com a corda ao pescoço, que já estão em crise desde 2010 e que não se conseguiram levantar. Temos outros que entraram em crise nos últimos anos. A pandemia foi trágica, mas a questão da guerra na Ucrânia também está a ser trágica e provavelmente vai ser ainda pior porque, na pandemia, a dada altura, conseguiam-se perceber até onde é que iam os prejuízos. Na questão da guerra, não se consegue perceber, porque não conseguimos perceber a dinâmica da guerra, infelizmente“, afirma.

Mas, no meio da crise, há também empresas que estão a conseguir dar a volta, ressalva o presidente da AE Feira: “Também temos outros setores que estão a aproveitar as oportunidades e que estão a conseguir ultrapassar as dificuldades e a permitir que as suas empresas se dinamizem, criem estofo financeiro, comercial e até humano“, acrescenta. Alferes Pereira adianta, contudo, que é necessário cautela e prudência nesta altura. “Na generalidade temos de perceber uma coisa: por muitas empresas que estejam bem, por muitas famílias que estejam bem, se o grosso da comunidade estiver mal, mais cedo ou mais tarde essas empresas vão ser afetadas, portanto temos de ter muito cuidado e atenção em relação ao futuro“, afirma.

Apostada em prestar apoio a todas as empresas do concelho, a AE Feira tem tido um “cuidado muito especial com as micro e pequenas empresas, nomeadamente comerciais, de serviços e algumas empresas industriais muito pequenas“, sublinha Alferes Pereira. “Por vezes estão desamparadas, não sabem onde bater à porta, a quem recorrer numa aflição e têm a Associação Empresarial da Feira. Podem bater-nos à porta, não precisam de ser associados para bater à nossa porta, porque nós estamos abertos a todos e não queremos que ninguém fique para trás“, finaliza.


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