939 920 920 geral@radiosintonia.pt
Sábado, Dezembro 14, 2024
AtualidadeDestaquesEntrevistasNotíciasRegistosSociedade

Plogging veio para ficar em Santa Maria da Feira e todos podem fazer a diferença por um concelho mais limpo

27visualizações
Movimento Plogging Santa Maria da Feira percorreu as 31 freguesias do concelho. Crédito Fotografia: Ana Marques Fotografia

A última ação do Movimento Plogging de Santa Maria da Feira, que se propôs a percorrer as 31 freguesias do concelho, chegou ao fim no dia 26 de fevereiro, isto após um ano e meio de iniciativas. O saldo não podia ser mais positivo. O plogging veio para ficar em Terras de Santa Maria e avizinha-se um evento a nível nacional que quer deixar o espaço público mais limpo.

Céu Mota, a mentora do Movimento Plogging de Santa Maria da Feira, revela em entrevista à Sintonia o balanço sobre a atividade e os próximos projetos que se avizinham.

A residente de São Miguel de Souto começou a praticar plogging sem ser conhecedora do termo. Com o simples gesto de recolher o lixo que encontrava nas ruas durante as caminhadas de verão, em julho de 2021, houve “um clique” que a fez pesquisar o termo criado pelo sueco Erik Ahlström: o plogging.

Durante um ano e meio, o Movimento Plogging Santa Maria da Feira fez o périplo pelas 31 freguesias do concelho com a missão de recolher o lixo do espaço público ao mesmo tempo em que incentivava a população a caminhar. A última ação decorreu em Santa Maria da Feira, onde os ploggers percorreram mais de 13 km e recolheram 30 sacos de lixo. Um ano e meio depois, Céu Mota, a fundadora deste movimento do concelho, faz um balanço positivo.

Céu Mota afirma que as caminhadas contaram com pessoas de todas as freguesias e que se criou um elo agradável entre os participantes.

Escolas e juntas de freguesia participaram nas ações promovidas ao longo de um ano e meio e Céu Mota sublinha a importância de sensibilizar as crianças para cuidarem do ambiente desde pequenas, lembrando que as novas gerações estão muito mais sensíveis a este problema. “Pode ser uma experiência marcante para os mais pequenos. Mais importante do que estares a ver um vídeo é fazer e o plogging obriga-os a fazer, a caminhar e aquilo fica marcado no corpo, na mente e isso é muito importante“, afirma Céu Mota.

Não faltam projetos no horizonte

A fundadora do Movimento Plogging em Santa Maria da Feira concorre agora à possibilidade de ser uma Big Changer, ou seja, uma pessoa que contribui para um planeta mais sustentável através de pequenas ações. Por isso mesmo está a participar no concurso Faz pelo Planeta, da empresa Electrão, que vai premiar os três projetos mais votados com prémios monetários. A primeira fase do concurso está aberta à participação do público, que pode votar até 31 de março.

Céu Mota tem novos projetos na mira. Plogging Challenge Portugal é uma iniciativa que se desdobra um pouco por todo o país. Realiza-se entre 15 e 23 de abril e tem já previstos 80 eventos. Contudo, a ‘plogger’ não esquece o próprio concelho e pretende lançar a iniciativa “Plogging na tua freguesia”. Uma iniciativa que quer continuar a estimular as pessoas a realizarem caminhadas e, simultaneamente, a contribuírem para um território mais amigo do ambiente.

A população interessada neste projeto pode visitar o grupo de Facebook Plogging Santa Maria da Feira, onde encontra todos os detalhes de novas ações, que pretendem aliar a prática de exercício físico à recolha de lixo das ruas. Céu Mota lembra que cada um pode fazer a diferença e dá o seu próprio exemplo. Em seis meses, sozinha recolheu mais de quatro mil embalagens de plástico. E por isso, lança o repto a outros que queiram contribuir para um planeta mais limpo e sustentável: “As pessoas pensam que não vale a pena, acham que o seu contributo não faz a diferença, mas faz”.

Leave a Response