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Sexta-feira, Dezembro 6, 2024
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Sintonia de Ataque com Miguel Rapinha: “Quero que este bater de porta sirva para fazer muito barulho”

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Dinis Resende, Carlos Silva e Miguel Rapinha no último Sintonia de Ataque

Na semana passada, no final do jogo com o Lobão, Miguel Rapinha anunciou, aos microfones da Sintonia, estar de saída do Paivense. No Sintonia de Ataque desta semana, o técnico mostra-se “desiludido” e fala das razões que o levaram a abandonar o emblema, que no arranque da temporada lhe apresentou “um projeto que não existia”. Com a sua saída ao fim de apenas três jogos (dois para o campeonato, um para a Taça de Portugal) Miguel Rapinha espera “causar barulho e ruído para que as pessoas se envolvam dentro de um clube histórico e para que criem as condições para que as coisas possam ter um rumo diferente”.

Miguel Rapinha abre o livro sobre a curta passagem pelo Paivense, emblema que na temporada transata protagonizou uma época de sonho, conquistando o segundo lugar do Campeonato SABSEG e garantindo a participação na Taça de Portugal. Esta temporada, o clube soma já derrotas pesadas, a mais recente perante o União de Lamas por 1-8.

Aos microfones da Sintonia, o mister começa por dizer que se sente “enganado“. “Procurei ser cuidadoso naquilo que seria o projeto a abraçar. As pessoas vieram a minha casa e mostraram-me um projeto que não existia, daí essa desilusão“, afirma. “Tive a oportunidade de dizer ao presidente que me sentia enganado, tudo aquilo que me foi falado e prometido, muito do que abordei como sendo condições mínimas de trabalho… Percebi muito cedo que ia ser um trabalho árduo“, afirma. Manteve-se no projeto, afirma, pelo “compromisso com as pessoas” e ciente de que “após uma mudança diretiva” e também na realidade desportiva do clube em relação à época transata, poderia ser necessário algum tempo para que estrutura, clube e equipa técnica se ajustassem “aquilo que seria a nova era do clube“. Mas, afirma, “as coisas falharam redondamente”.

Numa longa intervenção, fala “de lacunas estruturais do mais básico que se possa imaginar“, de “lobos vestidos com pele de cordeiro“, da falta de material para os treinos, da inexistência de roupeiro ou massagista. “Éramos o único que no início da época, durante três semanas, não tinha roupeiro, que vestia a roupa do dia anterior molhada, toalhas molhadas, que não tinham quem regasse o relvado para treinar, que não tinha bolas para treinar“, enumera o timoneiro.

Assumindo a responsabilidade dos resultados do Paivense enquanto esteve no comando técnico, Miguel Rapinha aborda também a dificuldade de formar equipa numa fase já adiantada da pré-época, deixando uma palavra ao plantel que orientou. “Estou, de certa forma, a tentar proteger aquele grupo de trabalho. Os últimos resultados do Paivense não traduzem, de todo, a qualidade, quer individual quer coletiva que aquela equipa poderá ter“, sublinha.

Quero que este bater de porta sirva para fazer muito barulho, para as pessoas olharem para isto e, do ponto de vista daquilo que é a estrutura, que percebam que têm de fazer alguma coisa. Fiquei contente porque no dia seguinte [à saída] contrataram um massagista“, afirma.

Carlos Silva comenta a situação no Paivense…

Dinis Resende junta-se à conversa…

Miguel Rapinha fala sobre a lesão de Pedro Henriques…

Dinis Resende: “Não devemos confundir as pessoas com as instituições”

Ronda relâmpago para análise do campeonato. Carlos Silva destaca que o Fermentelos está a surpreender a sul.

Miguel Rapinha analisa norte e sul do SABSEG.

Dinis Resende afirma que a zona sul é “equilibrada” e conta com um “Fermentelos acima da média“.

Notas finais…

Pode ouvir o programa na íntegra aqui.

Sintonia de Ataque: Edição 10/10/2022

Feirense em boa forma na II Liga

Em dia de jogo do Feirense na Trofa, os craques de microfone olham para a II Liga no arranque do programa. Carlos Silva realça o bom trabalho do técnico Rui Ferreira, que tem conseguido capitalizar o talento jovem que tem à disposição. “Aquilo que se espera do Feirense é o melhor possível e isso é a manutenção. Se o Feirense tiver a oportunidade para os três primeiros irá fazê-lo, mas é muito difícil”, afirma o comentador.

As diferenças da II Liga da atualidade, comparativamente a competições de outros tempos pela voz de Carlos Silva…

O técnico Miguel Rapinha também aborda o arranque da temporada no Feirense.

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