Governo de Opinião: A maioria absoluta do PS, o desaparecimento do CDS e o que se espera do PSD na oposição
Depois de uma semana de sondagens a apontarem uma disputa ‘taco a taco’ entre Rio e Costa, os socialistas conquistaram uma “surpreendente” maioria absoluta nas eleições legislativas de domingo. Carlos Seixas e José Amorim comentam os resultados eleitorais, desde a maioria absoluta do PS, passando pela redução da abstenção ou do desaparecimento do CDS da Assembleia da República.
As legislativas são o tema central desta edição, ao qual se soma a polémica do ‘Partygate’, no Reino Unido. Os prognósticos da noite eleitoral “saíram ao lado“. “Ninguém imaginava esta maioria absoluta, nem mesmo António Costa“, apontou José Amorim, que considera que a “esquerda à esquerda do PS foi a mais castigada neste ato eleitoral“.
Carlos Seixas apontou que o PSD, ao contrário do PS, não conseguiu captar o voto útil, apontando ainda ao partido uma “péssima comunicação” para a qual não contribuíram, por exemplo, as declarações sobre o gato Zé Albino. A isso, soma-se o “excesso de confiança” nos últimos dias de campanha. “Rui Rio nunca se conseguiu afirmar como alternativa e na campanha tentou criar uma pessoa diferente daquilo que ele é“, apontou Carlos Seixas.
No programa, os comentadores analisam o crescimento da IL e do Chega, o desaparecimento do CDS e a redução drástica da representação do BE e da CDU na Assembleia da República. O PAN segura-se no Parlamento, com a eleição de Inês Sousa Real, porta-voz do partido, e o Livre consegue colocar Rui Tavares na Assembleia da República.
Quem ganhou e quem perdeu nas legislativas? E o que segue nos próximos quatro anos? O Governo de Opinião responde, depois das notas soltas que dão início ao programa.
