Santa Maria da Feira soma 10 mil casos de Covid-19. Há 66 pessoas internadas no Hospital S. Sebastião

É o maior número de sempre registado no concelho, que nas últimas semanas tem batido sucessivos recordes no número de infeções. Esta segunda-feira, Santa Maria da Feira registava 10 mil casos ativos, uma informação avançada pelo presidente do município na reunião de Câmara.

No habitual ponto de situação da pandemia da Covid-19 na reunião de Câmara de ontem, Emídio Sousa apontou que o concelho atingiu um novo máximo de infeções. “Neste momento temos um total de 10 mil pessoas positivas, é um número absolutamente notável. Para terem uma ideia da dimensão da infeção, desde o início da pandemia temos 39 mil 641 pessoas que já tiveram Covid-19, isto significa que cerca de 25 a 30 por cento do concelho já foi afetada“, apontou o autarca.

O Hospital S. Sebastião continua, garante Emídio Sousa, com “capacidade de resposta” fase aos doentes que necessitam de cuidados hospitalares. Os dados mais recentes dão conta de 66 pessoas internadas, quatro em Unidade de Cuidados Intensivos. No que toca aos números de Santa Maria da Feira, há 30 residentes no concelho internados, três na Unidade de Cuidados Intensivos. Face ao número de infeções e balanceando com os internamentos, Emídio Sousa retira ilações. “Há uma conclusão que, como leigos, podemos tirar. Há um número de infetados extraordinariamente grande, mas as consequências em termos de cuidados hospitalares, principalmente, não é crítica. O nosso hospital tem tido toda a capacidade de resposta e hoje penso que estamos a evoluir para uma endemia, uma gripe de inverno que estará presente nas nossas vidas e até já há países que estão a avançar para medidas ousadas de não testar, não confinar, etc“, apontou o autarca, que acredita que isso também poderá acontecer em Portugal em breve.

Quanto ao centro de vacinação contra a Covid-19 instalado no Europarque, a média de vacinas administradas por dia ronda as “1000, 1100“, desvendou Emídio Sousa, que acredita que as inoculações têm “ajudado a que as pessoas que são infetadas não tenham problemas de maior ou necessidade de cuidados hospitalares“.

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