Dois mortos e 28 feridos graves nas estradas em seis dias de Operação Páscoa

São números do balanço provisório da Operação Páscoa realizado pela GNR. Entre 11 e 16 de abril, contabilizaram-se 1314 acidentes, dos quais resultaram duas vítimas mortais, 28 feridos graves e 389 feridos leves. A GNR deteve ainda 238 pessoas por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2g/l.
A Operação Páscoa arrancou a 11 de abril e até ao momento já fiscalizou 41675 condutores nas estradas portuguesas. O objetivo, esclarece a GNR, é prevenir a criminalidade, prestar auxílio aos condutores e garantir que as festividades e as deslocações decorrem em segurança.
De acordo com o balanço provisório da GNR, 238 pessoas foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 144 pessoas por conduzirem sem habilitação legal;
Das 7 850 contraordenações rodoviárias detetadas, destaca-se o excesso de velocidade (1872), falta ou incorreta utilização do cinto de segurança ou do sistema de retenção para crianças (209), uso indevido do telemóvel no exercício da condução (250), falta de inspeção periódica obrigatória (1084) ou falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório (348).
Relativamente à sinistralidade rodoviária, a GNR registou 1 314 acidentes, dos quais resultaram duas vítimas mortais, 28 feridos graves e 389 feridos leves.
Durante a operação, a GNR irá continuar a priorizar a fiscalização da condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, a utilização indevida do telemóvel, utilização correta do cinto de segurança e do SRC, falta de inspeção periódica obrigatória, falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório e incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem.
“A GNR reafirma o seu compromisso de trabalhar para a segurança da população, sobretudo num período onde o convívio familiar e as tradições ganham ainda maior significado. Contamos com o contributo e a responsabilidade de todos para que estas festividades da Páscoa sejam celebradas em segurança e sem tragédias a lamentar“, conclui a força de segurança.