Bandas emergentes do concelho assumiram protagonismo no palco Soutelo

Bandas emergentes do concelho assumiram protagonismo no palco Soutelo

O primeiro encontro de bandas emergentes do concelho de Santa Maria da Feira aconteceu entre 19 e 22 de julho, no Primário, antiga Escola Básica de 1º ciclo, em Fiães, que atualmente acolhe um polo de educação criativa. O First Play foi a mais recente aposta da Câmara Municipal que permitiu, acima de tudo, estimular a criação musical, mas também dar palco às bandas de garagem do território.

Durante quatro dias, o ponto de encontro de músicos e talentos do concelho foi no Primário, onde decorreu o First Play. Do programa deste microfestival fizeram parte sessões práticas do projeto One Take Sessions, workshops, masterclasses, concertos e showcase de bandas de garagem.

Os participantes tiveram a oportunidade de aplicar conhecimentos adquiridos ao longo de algumas semanas, em workshops desenvolvidos pela Pinehouse Concerts, cujo objetivo era dotá-los de competências para a captação de som, vídeo e produção de projetos musicais. O projeto One Take Sessions reuniu pessoas da comunidade interessadas nestas disciplinas e permitiu a aplicação dos conhecimentos adquiridos em contexto prático, resultando no registo um videoclip para as bandas integrantes da programação do First Play.

Firgun, Blu Flamingo, Ionized e Mosquito Virtual foram as quatro bandas participantes que confirmaram a importância destes conceitos para dar palco e voz aos projetos musicais do concelho e, consequentemente, permitir o seu desconfinamento e o regresso aos concertos ao vivo.

Para Cristina Tenreiro, vereadora da Educação da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, o objetivo do First Play foi claramente atingido: “A missão do projeto é estimular e voltar a dar confiança aos projetos musicais para que, após estas iniciativas, se tornem projetos mais globais, de outros palcos e geografias”.

O First Play surgiu com a missão principal de transmitir noções básicas às bandas emergentes, gerar oportunidades para que sejam ouvidas e criar portfólios direcionados para o mercado da música, com o contributo de profissionais da área, desde a produção e agenciamento à criação de conteúdos para plataformas de comunicação.

Enquanto projeto de educação criativa, pluridisciplinar, crítico e interventivo, o Primário pretende aproximar diferentes disciplinas artísticas à comunidade educativa, trabalhar com diversas gerações com um objetivo comum, inspirando a comunidade para o desenvolvimento contínuo que contribui para a transformação social. Mais do que um edifício, o Primário é um espaço que anseia aproximar profissionais de diversas áreas para a partilha construtiva de experiências.