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Terça-feira, Dezembro 2, 2025
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Feirense Eduardo Couto integra nova Comissão Política do Bloco de Esquerda

Eduardo Couto foi candidato à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira nas últimas autárquicas. Foto: DR
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Eduardo Couto considera que o país atravessa um momento “demasiado delicado” e defende que o Bloco de Esquerda deve agir com “ousadia e combate certeiro” para enfrentar as crises na saúde e na habitação e para “derrotar pacote anti-laboral”. 

A XIV Convenção Nacional do Bloco de Esquerda, que decorreu no passado fim de semana em Lisboa, elegeu a nova Comissão Política do partido, responsável pela direção quotidiana, coordenação estratégica e articulação entre a Mesa Nacional, estruturas autárquicas e restantes órgãos internos. Entre os eleitos está Eduardo Couto, feirense e antigo candidato à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.

Eduardo Couto integrou a lista da moção A, vencedora da Convenção e liderada por José Manuel Pureza, que assume agora a coordenação nacional do Bloco de Esquerda. A moção vencedora apresentou uma equipa renovada, com diversidade territorial e política, refletindo o compromisso de reforçar a intervenção do partido nas várias frentes de ação social e política.

Em declarações divulgadas após a eleição, Eduardo Couto sublinhou a urgência da mobilização política num momento que considera crítico para o país. Segundo o dirigente, “o tempo que vivemos é demasiado delicado para estarmos parados perante o assalto vil que este governo tem feito aos direitos de todas as gerações deste país”, apontando a saúde, a habitação e as leis laborais como áreas em profundo desgaste.

Eduardo Couto destacou ainda que a renovação dos órgãos do partido procura refletir a diversidade social: “Só assim, com esta nova energia, seremos capazes de ser o espelho da diversidade do país”, afirmou, defendendo que cada dirigente eleito deve funcionar como “um verdadeiro megafone das lutas e reivindicações” das comunidades.

Sobre o novo coordenador, José Manuel Pureza, o feirense mostrou confiança na sua capacidade para “aumentar substancialmente os horizontes de esperança para a esquerda em Portugal”. Para o recém-eleito membro da Comissão Política, o momento exige “reflexão“, mas também “ousadia e combate político certeiro contra os 50 tons de direita que ditam os termos do debate público e as políticas de Montenegro”.

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