Diogo Fontes e José Amorim analisam a crise política: “É preciso uma alternativa viável para o futuro do país”
José Amorim e Diogo Fontes opinam na Rádio Sintonia em formato Governo de Opinião. A crise política, as eleições legislativas antecipadas e a vida interna dos partidos são os tema centrais da última edição do programa moderado por Filipe Dias.
“Temos de desmistificar ideia de que uso dos videojogos, de telemóveis e computadores vai estimular, enriquecer ou melhorar as qualidades intelectuais e cognitivas das nossas crianças. É um logro“, defende Diogo Fontes na primeira nota solta, tendo por base a entrevista de Michel Desmurget no jornal Público deste domingo.
José Amorim comenta a última decisão do tribunal sobre as duas crianças de Famalicão que correm o risco de chumbar o ano por faltas à disciplina de Cidadania na sua nota solta.
Arrumadas as notas soltas, tempo para os temas centrais. A crise política, a dissolução da Assembleia da República, as eleições legislativas antecipadas agendadas para 30 de janeiro e a vida interna dos partidos em destaque no Governo de Opinião. Diogo Fontes afirma que a “direita está esfrangalhada” e que “é preciso uma alternativa boa e viável para o futuro do país“. A “governação socialista“, argumenta, “é um deixa andar”, “é uma gestão de mercearia, mas não tem uma visão de futuro ou de reforma“.
José Amorim olha para o momento interno vivido no PSD e acredita que “quem serve melhor os interesses do PS é Rui Rio” e que Paulo Rangel criará “mais mossa” aos socialistas caso vença as eleições internas. Olhando para os vários cenários possíveis após as eleições, José Amorim aponta para as sondagens. “Se formos a acreditar nas sondagens, não mudará assim muita coisa. Há uma maioria à esquerda, onde o PS está mais reforçado e a precisar de menos apoios e isso se calhar era o que António Costa queria“, afirma.
Na reta final do programa houve ainda tempo para abordar a situação atual da Covid-19 no país e na Europa.
Pode ouvir na íntegra aqui.