Profissionais do CHEDV homenageados pelo combate à pandemia: “Em conjunto conseguimos fazer coisas fantásticas”
“Em conjunto conseguimos fazer coisas extraordinárias”. A frase, proferida pelo presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV), Miguel Paiva, resume a atuação dos profissionais de saúde desta unidade no combate à pandemia da Covid-19. O responsável salientou, na homenagem realizada esta terça-feira aos profissionais de saúde, que o trabalho do CHEDV desde que a pandemia chegou a Portugal “permitiu salvar muita gente”.
“O esforço que fizemos, o sacrifício enorme e gigantesco que fizemos e continuamos a fazer faz sentido”, destacou Miguel Paiva, que não escondeu o orgulho de liderar o CHEDV. “É um enorme orgulho liderar uma casa que consegue fazer tão bem o seu trabalho, é para nós um enorme orgulho termos uma equipa tão vasta como a que temos”, enfatizou, destacando que todos foram “fundamentais para que nunca faltasse nada nesta casa”.
A cerimónia ficou marcada pelo descerramento de um quadro de reconhecimento do Ministério da Saúde, mas não só. Presentes neste tributo estiveram alguns dos primeiros doentes Covid-19 a serem tratados nesta unidade hospitalar. Convidados a discursar, os utentes expressaram um sentido agradecimento aos profissionais do CHEDV.
A iniciativa teve um brilho especial, com um momento musical proporcionado pelo cantor e compositor português, Gonçalo Tavares. Foram ainda recebidos trabalhos realizados por duas turmas do 7º ano, da Escola Soares Basto, de Oliveira de Azeméis, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, que continham mensagens ilustradas e um origami tsuru, que simboliza saúde, boa sorte, felicidade e longevidade, para serem distribuídos aos doentes internados.
A homenagem culminou com a inauguração da exposição de fotografia e vídeo, com imagens captadas pelos profissionais do CHEDV, que ilustram o esforço, engenho e a necessidade de reorganização dos serviços e a adaptação dos profissionais na resposta à Covid-19. A mostra ficará patente no Hospital S. Sebastião até 12 de julho, altura em que passará pelo Hospital de S. João da Madeira, onde permanecerá até 26 de julho. O Hospital S. Miguel, em Oliveira de Azeméis, é o último a acolher a exposição, que pode ser visitada nessa unidade até 2 de agosto.
