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Terça-feira, Setembro 16, 2025
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Radojka chega a Mozelos: Marina Mota garante comédia divertida com reflexões sobre a vida

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A atriz Marina Mota promete uma noite de risos e emoções com a peça Radojka, que sobe ao palco da Tuna Musical Mozelense a 26 de setembro, pelas 21h30. A comédia mistura peripécias divertidas com temas atuais, como o envelhecimento, os laços familiares ou a amizade. Pela primeira vez a atuar em Mozelos, a atriz garante uma entrega total para que o público passe uma noite leve e inesquecível. 

A comédia Radojka chega a Mozelos no dia 26 de setembro, com Marina Mota no papel de cuidadora de uma senhora sérvia cheia de histórias para contar. Entre risos e pequenas confusões, a peça levanta temas atuais como envelhecimento, emprego e laços familiares, prometendo uma noite divertida e acolhedora para toda a família. A comédia foi o tema central da entrevista da Rádio Sintonia à atriz. O espetáculo estreou no final de agosto, em Samora Correia, e cerca de três semanas após o início da digressão, o saldo não podia ser mais positivo: salas esgotadas e muitos aplausos do público. Este fim de semana, o espetáculo ruma a Carregal do Sal (19 set.) e a Sobral de Monte Agraço (20 e 21 set.), com os bilhetes já esgotados. No calendário, segue-se a atuação na Tuna Musical Mozelense, a 26 de setembro, pelas 21h30, onde a atriz espera uma receção calorosa e uma casa cheia.

Rádio Sintonia (RS): O espetáculo Radojka sobe ao palco da Tuna Musical Mozelense a 26 de setembro. Que peça de teatro é esta, Marina Mota?

Marina Mota (MM):Esta comédia é da autoria de dois autores uruguaios Fernando Schmidt e Christian Ibarzabal. Radojka é o nome de uma senhora sérvia, com alguma idade que escolheu Portugal para viver há muitos anos. Eu, Marina Mota, e Rosa Villa – a minha colega do elenco – as nossas personagens são as cuidadoras dessa senhora. Acontece um acidente – que não vou desvendar, terão de ver a peça para perceber – e na peça sucedem-se diversas peripécias e também reflexões. A dificuldade de encontrar emprego a partir dos 60 anos, a forma como os filhos se preocupam ou cuidam dos seus pais, se as amizades são mesmo fiáveis…

RS: Apesar de ser uma comédia, o espetáculo toca temas pertinentes e atuais…

MM:Sim, mas de uma forma muito leve e subtil, de uma forma divertida, às vezes a mensagem chega lá mais depressa…

RS: O que é que o público pode esperar?

MM: “O público pode esperar uma entrega total da nossa parte para que passem um serão muito agradável à semelhança do que tem acontecido em outras salas de espetáculo. O que podemos garantir é uma noite divertida“.

RS: A peça subiu ao palco pela primeira vez em finais de agosto, em Samora Correia. Como foi a estreia?

MM: “Foi ótima, com duas casas esgotadas, este fim de semana estaremos em Carregal do Sal e em Sobral de Monte Agraço, que também já estão com salas esgotadas, e no fim de semana seguinte viajaremos até Mozelos. Tem corrido muito bem, espero bem que Mozelos não seja, e não será seguramente, a exceção. Espero que as pessoas nos venham visitar para passarem uma noite alegre e em família.

“O segredo é servir o público o melhor que podemos”

RS: As pessoas continuam a apreciar o teatro?

MM: “Sim, sem dúvida. Esta é uma companhia não subsidiada, portanto se o público não viesse às salas de espetáculo, dificilmente conseguiríamos andar com a casa às costas.

RS: O que a motiva a continuar a subir ao palco?

MM: “O amor pela minha arte e o contacto com o público, na realidade é ele que me empurra. Se cá estou ainda é porque provavelmente as pessoas ainda me consideram útil.

RS: Como olha atualmente para o panorama do teatro em Portugal, que continua a viver com muitas dificuldades e falta de apoio?

MM:Já ando nisto há quase 50 anos, não é estranho para mim ser uma arte muito pouco apoiada. O nosso maior apoio é o público e é com o público que nós contamos, o segredo é servir o público o melhor que podemos para que ele nunca se sinta defraudado e que goste de nós e do nosso trabalho e que continue a apoiar-nos“.

Sinopse da peça Radojka

“RADOJKA”, uma comédia friamente calculada escrita por Fernando Schmidt Christian Ibarzabal. Ideal para estes tempos ,em que rir é o melhor remédio. Neste insólito texto, Glória e Lúcia são cuidadoras, por turnos, duma senhora sérvia, já premiada com muita idade, que vive em Portugal e longe da família. Tudo funciona maravilhosamente bem, até que uma manhã no final do turno de Glória esta descobre que ocorreu um fatídico acidente doméstico. Há que pôr Lúcia ao corrente e perante um grande problema é preciso encontrar uma solução pouco convencional. Um enredo cheio de reviravoltas, gargalhadas e reflexões divertidas sobre a vida, a amizade e a sobrevivência. E vocês tratam bem os vossos velhos? São mesmo amigos dos vossos amigos? E o que estariam dispostos a fazer para manter o vosso emprego? 

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