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Sábado, Novembro 23, 2024
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Sintonia de Ataque com Rúben Gomes: “Enquanto joguei futebol, pensei sempre ser treinador”

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Rodrigo Nunes, Joca, António Albuquerque, Joel Ricardo Santos e Rúben Gomes no Sintonia de Ataque

Após uma longa temporada, a equipa recém promovida ao principal escalão do futebol português, o Chaves, partiu para férias com os objetivos alcançados. 18 triunfos, 6 derrotas e um play-off, a duas mãos, frente ao Moreirense, ditaram o desfecho esperado para os flavienses. Rúben Gomes, treinador adjunto do Chaves, foi o convidado do Sintonia de Ataque. O técnico juntou-se a Joel Santos, Rodrigo Nunes, António Albuquerque e Joca, habituais craques do microfone. O programa foi dedicado à época desportiva da equipa transmontana e ainda foi abordada a derrota da seleção portuguesa contra a Suíça, a contar para a Liga das Nações, partida em que o avançado do Benfica Haris Seferovic marcou, logo no primeiro minuto, o único golo que deu o triunfo aos suíços.

“Enquanto joguei futebol pensei sempre ser treinador”

Uma frase de Rúben Gomes, Treinador Adjunto do Chaves. É natural de Santa Maria da Feira, mais propriamente de Escapães, e hoje abraça um desafio profissional em terras transmontanas. Fez carreira, enquanto jogador de futebol, nas divisões amadoras, mas confessa que é a treinar que se sente mais realizado. Aos microfones do Sintonia, o treinador-adjunto fez um balanço da época.

Comandados por Vítor Campelos, os pupilos flavienses estiveram longe de começar a época de forma fulgurante. Rúben Gomes explicou como foi início atípico do Chaves.

Era um jogo que estávamos a contar ganhar, mas não fez muita mossa”, refere Rúben Gomes em relação aos últimos jogos da Segunda Liga.

Rodrigo Nunes, Presidente do Feirense. Confessa aos microfones do Sintonia que tem uma excelente relação com o clube transmontano, dando até alguns exemplos. Em relação à temporada dos flavienses, Rodrigo Nunes confessa que a Covid-19 teve, contrariamente ao expectável, até benefícios para o Chaves.

“Não me surpreende nada, o Chaves tem sempre bons planteis”

Joel Santos, craque do microfone, referiu que o regresso do Chaves à primeira Liga não é uma surpresa. O humorista feirense até comparou o Chaves com a equipa da Feira considerando que são sempre clubes que disputam a segunda liga com ambições de subida.

“Não há um fator surpresa, há um fator trabalho

António Albuquerque referiu que a experiência de Vítor Campelos foi decisiva para o Chaves voltar ao principal palco do futebol.

“A surpresa para mim esteve nos maus resultados no inicio da época”

O humorista Joca considerou que o Chaves tinha um grande plantel e que foi sempre um candidato à subida. No Sintonia de Ataque, Joca acrescentou ainda que o facto da equipa técnica se ter mantido de uma época para outra faz com que os resultados apareçam.

O play-off que sentenciou a subida do Chaves e a despromoção do Moreirense

Três anos depois, o Desportivo de Chaves está de volta à I Liga. Depois de ter vencido na primeira mão por 2-0, os flavienses foram a Moreira de Cónegos perder por 1-0, resultado que acabou por servir para garantir uma vaga na I Liga.

Em Moreira de Cónegos, Paulinho marcou, aos 25 minutos, o golo da equipa da casa, que não foi suficiente para superar a formação transmontana, que trazia uma vantagem de 2-0 da primeira mão, disputada em Chaves no fim de semana passado.

Os flavienses, terceiros na II Liga 2021/22, vão cumprir na próxima temporada a 17.ª presença entre os ‘grandes’, e primeira desde 2018/19. Por sua vez, o Moreirense está de volta ao segundo escalão depois de oito anos no topo do futebol português. Rúben Gomes fez uma análise destes embates.

“Temos a melhor matéria-prima do mundo”

Depois da análise à longa temporada do Chaves, tempo de fazer um apontamento à derrota de Portugal frente à Suíça .O avançado do Benfica Haris Seferovic marcou, logo no primeiro minuto, o golo que deu o triunfo aos suíços, que somaram os primeiros pontos na competição continental, depois de três desaires nos primeiros três encontros. Com a derrota, Portugal caiu para o segundo lugar do grupo, com sete pontos, atrás da Espanha, que lidera com oito, após ter vencido, em casa, a Chéquia por 2-0. Rodrigo Nunes mostrou-se crítico em relação a Fernando Santos e aponta que o mesmo deve usar os melhores para as posições respetivas

Pode ouvir o Sintonia de Ataque na integra aqui:

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