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28º Encontro de Teatro do CiRAC foi “um verdadeiro sucesso”

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Mais de mil pessoas assistiram aos espetáculos inseridos na 28ª edição do Encontro de Teatro do CiRAC, que decorreu durante o mês de março, entre os dias 5 e 27.

O CiRAC considera que a edição deste ano foi “um verdadeiro sucesso” e que fez “crescer água na boca para as próximas edições“. Para o saldo positivo da iniciativa contribuiu, afirma o CiRAC, “a entrada simbólica compreendida entre um euro e quatro euros“, que “permitiu que mais de 1100 pessoas pudessem assistir a um ou mais espetáculos de teatro em Paços de Brandão“.

A edição deste ano contou com 10 apresentações performativas teatrais – uma cancelada devido à situação da pandemia – e uma apresentação original da associação residente. Três destas foram peças infantis (a saber: “A Hilariante História do Lobo Mau”, do grupo Ponto Produções; “O Principezinho” do
grupo ETCetera Associação Artística &, e “Buá Gugu Teté” da Nuvens de Sonho que chegaram a
mais de 150 crianças e jovens com menos de 12 anos, incluídas nas Escolas e/ou Agrupamentos
do município de Santa Maria da Feira.

O evento, afirma a associação, teve como objetivo a promoção de atividades artísticas teatrais na região e a divulgação de todas as atividades (maioritariamente gratuitas) integradas na associação (eg. teatro, música, percussão, artes circenses, pintura, entre outras).

Espetáculo ‘Engenho Novo – Do AUGE ao Declínio’ abriu Encontro de Teatro com “chuva de aplausos”

“Engenho Novo – Do AUGE ao Declínio” abriu o 28º Encontro de Teatro, subindo ao palco do Cineteatro António Lamoso no dia 5 de março. . Este espetáculo foi desenvolvido em parceria com um conjunto de organizações, entre as quais o Museu de Papel de Paços de Brandão, a escola Viv’ON School, a Academia de Música de Paços de Brandão, o Agrupamento de Escolas Coelho e Castro, as fábricas de papel Zarrinha e Ponte Redonda e, por fim, todas as valências da associação CiRAC (EG. Percussão, Pintura, Teatro & Coro Musical).

A peça que retratou “as deficitárias condições de trabalho dos operários na fabricação do papel durante os anos 50”, com encenação de Catarina Santos e Direção Musical de Ana Isabel Santos, foi contemplada com uma “chuva” de aplausos por todo o público presente.

O segundo espetáculo, realizado a 11 de março no auditório do CiRAC, levou a cargo uma peça encenada pelo Grupo ACRAV de Vilar do Paraíso com o espetáculo ‘Nina’, um drama peculiar envolto em desencontros amorosos, que revisita as vidas passadas de dois amigos que poderiam ter sido algo mais.

No dia seguinte, sábado, o público do CiRAC foi presenteado com ‘Vida Palhaça’, um espetáculo da ETCetera Associação Artística. Segundo a Diretora Artística deste Encontro de Teatro, Catarina Santos, a qual abordou o cerne deste espetáculo afirmando que “foram exploradas as consequências do Burnout, uma problemática cada vez mais comum na sociedade atual e que tendencialmente é ignorada, embora seja cada vez mais preocupante”. O domingo foi reservado para a família, com o espetáculo infantil ‘A Hilariante História do Lobo Mau’, pela Ponto Produções. Tratou-se de uma encenação que desconstruiu o imaginário da história do Lobo Mau no universo da Capuchinho Vermelho.

No fim-de-semana seguinte, a 19 de março, “Falar a Verdade a Mentir” foi a peça apresentada, pela Contacto- Companhia de Teatro Água Corrente, conjugando romance e comédia em que as personagens são confrontadas com mentiras consecutivas que dão lugar a confusões. No dia seguinte, domingo, as crianças “deliciaram-se” com a apresentação do espetáculo “Principezinho” da ETCetera Associação
Artística, que aborda a história de um menino que busca conhecer outros planetas, principalmente
a Terra o qual lhe desperta a curiosidade.

O último fim-de-semana ficou a cargo da organização Fórum Ambiente e Cidadania. Uma
história que retrata um condomínio bastante peculiar e repleto de peripécias, onde a questão que
perdura entre os vizinhos é a seguinte: “Afinal quem é que Manda Aqui?”, nome do espetáculo
em causa. No sábado 26, o público foi atraído pela peça, “Museu Vivo- Vitrine: O Princípio da Realidade”, encenada pelo grupo de Teatro do CIRAC, “uma abordagem repleta de alegria, canto e gargalhadas”. No último dia, domingo 27, a peça apresentada foi “Buá Gugu Teté” de Nuvens de Sonho, uma peça uma vez mais voltada para os mais pequenos que protagoniza a história das aventuras da brilhante purpurina e do seu amigo laçarote, demonstrando também o seu crescimento.

A diretora artística do evento, Catarina Santos, faz um balanço positivo da iniciativa: “As semanas do evento foram marcantes, cansativas, contudo, compensatórias! Todos os espetáculos mostraram ser de relevância. Em um momento em que as peças foram realizadas após um grande período de tempo em que tudo foi interrompido devido á pandemia, o retornar do teatro aos palcos é de extrema importância não só para o público – que certamente sentia falta de se divertir e de toda a alegria presente numa apresentação de teatro, espelhada nos rostos convidativos das personagens que captou toda a atenção do público – mas também dos grupos teatrais que ao longo deste tempo não tiveram oportunidade para espalhar o seu talento onde mais se sentem confortáveis, ou seja, nos palcos”.

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