Natália Rocha: A Embaixadora da Paz Mundial sonha ser diplomata nas Nações Unidas

Natália Rocha: A Embaixadora da Paz Mundial sonha ser diplomata nas Nações Unidas

Natália Rocha, fundadora e presidente da Organização Não Governamental Viver 100 Fronteiras, nos estúdios da Sintonia Feirense

Recentemente nomeada para Embaixadora da Paz Mundial, Natália Rocha, fundadora e presidente da Viver 100 Fronteiras, está prestes a concretizar outros sonhos. Na Sintonia Feirense, Natália Rocha abriu o livro sobre os projetos futuros, entre eles a abertura de uma Embaixada da Paz, em Lourosa. Além disso, a humanista vai candidatar-se a um Prémio Nobel e ambiciona fazer carreira de diplomata nas Nações Unidas. O percurso que construiu nas 92 missões humanitárias em África ao longo dos últimos 12 anos dão-lhe bagagem mais do que suficiente para estes voos.

Natália Rocha, natural de Mozelos, tem levado a paz ao continente africano nos últimos 12 anos. Leva a paz para locais onde a pobreza, a fome ou a doença são comuns, mas curiosamente também a encontra lá, na simplicidade e genuinidade das gentes que traz no coração quando regressa a Santa Maria da Feira. Aos 56 anos, considera-se uma mulher “feliz”. “Quanto mais doamos, mais temos. Eu só quero ter saúde para continuar durante mais uns longos anos o trabalho humanitário que faço e deixar aos meus filhos o exemplo de mãe que fui“, diz, aos microfones da Sintonia Feirense.

Em entrevista, Natália Rocha aborda a nomeação para Embaixadora da Paz Mundial, mas também os projetos que se seguem, como a candidatura ao Prémio Nobel. Natália Rocha garante que, se vencer o galardão, o valor do prémio será aplicado em missões humanitárias. “Em breve vou candidatar-me a um Prémio Nobel pelo meu trabalho humanitário através da Federação das Mulheres para a Paz no Mundo. estamos a falar de um Prémio Nobel de elevado valor. O dinheiro não é para mim, o mérito é meu e se ganhar o dinheiro será para ser aplicado na parte humanitária”, diz.

No horizonte está também o sonho de fazer carreira enquanto diplomata nas Nações Unidas e a vontade de realizar uma missão humanitária num país em guerra num campo de refugiados.

Natural de Mozelos, Natália Rocha, de 56 anos, fundou, há 12 anos, a Organização Não Governamental Viver 100 Fronteiras. A organização que preside, enviou, desde essa altura, 81 contentores para o continente africano. Natália Rocha soma 92 missões humanitárias nesse período.

Pode escutar alguns trechos relevantes da entrevista a Natália Rocha ou ouvir na íntegra no podcast que disponibilizamos em baixo.

Texto: Filipa Gomes

Natália Rocha, natural de Mozelos, apresenta-se na Sintonia Feirense.

Como nasce a Viver 100 Fronteiras…

Em 12 anos de trabalho humanitário, a Viver 100 Fronteiras colocou 81 contentores em África.

A ligação de Natália Rocha à Guiné-Bissau…

Os países onde está a Viver 100 Fronteiras

Natália Rocha fez 92 missões humanitárias em 12 anos

A nomeação para Embaixadora da Paz Mundial, em abril, foi “uma surpresa e um reconhecimento”. Natália Rocha não terá mãos a medir com os projetos que se avizinham. Está para breve a criação de uma Embaixada da Paz em Lourosa e a humanista fala também que se vai candidatar a um Prémio Nobel pela Federação das Mulheres para a Paz no Mundo.

Natália Rocha acalenta o sonho de ser diplomata nas Nações Unidas. Cumprir esta ambição poderá estar para breve.

A Sintonia Feirense disponibiliza, também, a entrevista na íntegra com a fundadora e presidente da ONG Viver 100 Fronteiras, Natália Rocha:

Entrevista com Natália Rocha parte 1
Entrevista com Natália Rocha parte 2