Centro Cultural de Milheirós de Poiares acolheu encontro sobre ‘Violência na Criança e no Adulto: Como atuar’
Na passada terça-feira, dia 7 de fevereiro, o Centro Cultural de Milheirós de Poiares acolheu o Encontro sobre “Violência na Criança e no Adulto: Como Atuar”, uma iniciativa conjunta do Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NHACJR) e da Equipa de Prevenção da Violência em Adultos (EPVA), do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV), coordenados pelas Dra. Benedita Aguiar e Dra. Alexandra Cadete, respetivamente.
O Encontro foi muito bem acolhido, com uma elevada adesão, desde profissionais de saúde do CHEDV, profissionais de outras entidades da área da saúde e outros profissionais da comunidade ligados às forças de segurança, ao setor da justiça e a instituições particulares de solidariedade social e organizações não governamentais.
Ao longo deste dia de trabalho, foram discutidos os fatores de risco e sinais de alarme indiciadores de situações de violência, assim como o impacto da violência na saúde física e mental das vítimas e as suas consequências socioeconómicas.
O NHACJR e a EPVA tiveram oportunidade de dar a conhecer a sua esfera e forma de atuação, bem como o fluxograma de atuação dos profissionais de saúde do CHEDV em situação de violência.
A articulação com o Instituto de Medicina Legal, a Polícia de Segurança Pública e os espaços existentes na comunidade, que apoiam as vítimas, são fundamentais estando também representados neste Encontro, contribuindo para o enriquecimento de todos os presentes.
Presente na sessão de abertura, o Dr. Miguel Paiva, Presidente do Conselho de Administração do CHEDV enalteceu a iniciativa uma vez que a mesma demonstra “a abertura da instituição aos problemas da sociedade e a vontade em dar um contributo para minorar uma questão que, infelizmente, tem vindo a ganhar uma dimensão crescente nos últimos anos”. O responsável pelo CHEDV aproveitou para apelar “ao trabalho em rede de todos os organismos da sociedade, desde aqueles que representam a saúde, as forças de segurança, a justiça, a segurança social, as escolas, as autarquias locais e as instituições da comunidade, pois todos são poucos para apoiar as vítimas de violência”.
Esta iniciativa foi mais um passo em frente para atingir o objetivo de se conseguir proteger e reabilitar as vítimas de violência, sensibilizando e formando os profissionais sobre boas práticas de atuação e articulação com a rede de intervenção na comunidade.
