Queima do Velho cumpre-se pela 20ª vez em Sanguedo
Na 19ª edição, que marcou o regresso da iniciativa após a pandemia da Covid-19, registou-se “o maior número de público de sempre“, destaca Jorge Silva, com a população a “aderir em massa”. O histórico leva o Rancho Folclórico Santa Eulália de Sanguedo a ter altas expectativas quanto à 20ª edição.
Queima do Velho acontece, “faça chuva ou faça sol”
E se chover? Jorge Silva afirma que essa é sempre uma dor de cabeça para o evento. A peça de teatro, que se realiza ao ar livre, será adiada para data a definir, mas a Queima do Velho mantém-se, “faça chuva ou faça sol”.
E que tradição é esta da Queima do Velho? Jorge Silva responde ao desafio e explica que se trata de recriar uma tradição antiga. “A comunidade juntava-se em vários lugares da freguesia, junto de uma fogueira, e reuniam-se para fazer bonecos com palha e produtos que já não serviam para nada, como tecidos velhos. Era um momento de convívio, que proporcionava a união e um ambiente de festa para as pessoas“, afirma. Recuperando essa tradição, o Rancho Folclórico Santa Eulália de Sanguedo adicionou-lhe o espetáculo teatral, que acontece desde 2013, altura em que a secção Os Medievos foi criada. “Procuramos juntar esta recriação em que a comunidade se juntava, aliando a histórias verídicas, essencialmente do país e muito focadas na região“, afirma. É o caso do espetáculo deste ano, que recupera os momentos difíceis que a região atravessou quando foi assolada pela peste negra.
Além da Queima do Velho, o Rancho Folclórico Santa Eulália de Sanguedo dinamiza na segunda-feira, dia 12 de fevereiro, um baile de máscaras intitulado “Noite Carnavalesca“. A iniciativa arranca às 21h30 e não faltam atrativos, desvenda Jorge Silva. O objetivo é juntar a comunidade e envolvê-la na “alegria e animação” característica desta época de folia.