Arquivo Municipal abre dentro de meio ano com balcão único de atendimento ao munícipe
O novo edifício, totalmente reabilitado e tecnicamente adaptado às novas funcionalidades, vai acolher um inovador sistema integrado de gestão de informação, que permitirá reunir no mesmo espaço todos os serviços de atendimento da Autarquia num balcão único e salvaguardar todo o espólio documental que constitui a história do Município. A obra representa um investimento superior a três milhões de euros.
“Vamos concentrar no mesmo espaço todas as áreas do atendimento municipal, evitando que os munícipes se desloquem pelos diferentes setores da Autarquia e garantindo que tenham acesso imediato a todas as informações de suporte necessárias”, refere o presidente da Câmara, Emídio Sousa. O autarca sublinha que este novo modelo de gestão documental “vai permitir uniformizar e desmaterializar processos, normalizar procedimentos, eliminar burocracias e agilizar respostas”. Em síntese, refere o autarca, “proporcionar serviços mais próximos, respostas mais célebres e rigor absoluto no cumprimento de prazos”.
Numa visita guiada pelos quatro pisos do edifício, realizada a 10 de dezembro a convite de Emídio Sousa, os presidentes de Junta ficaram a conhecer ao pormenor a complexidade técnica que está por detrás de um edifício de linhas simples, que será a “caixa forte” de todos os documentos que constituem a história do Município, desde o mais antigo, datado do século XVI, aos mais recentes, que privilegiam cada vez mais os canais digitais para dar entrada nos serviços municipais.
O edifício do Arquivo Municipal nasce de um projeto de reabilitação e valorização das antigas Casas dos Magistrados da Comarca, com cerca de 90 anos, agora com novas valências, acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada e acesso público pela Rua Dr. Elísio de Castro, com entrada principal através de uma nova e ampla praça.
O Piso 0 será utilizado para atendimento ao público, digitalização e gabinetes de pesquisa e o Piso 1 congregará áreas para tratamento técnico de documentos, conservação e restauro. No Piso -1 ficarão os depósitos de arquivo definitivo e uma sala multiusos e o Piso -2 acolherá o data center, para além da incorporação, higienização, desinfeção e arquivo temporário de documentos.
É nestes quatro pisos que será feita a gestão de toda a informação produzida ou recebida pelo Município, conservada a título temporário ou definitivo, em função do seu interesse administrativo, histórico e cultural.
O Arquivo Municipal será, assim, o espaço privilegiado para atendimento, consulta de documentos, trabalhos de investigação e salvaguarda do património documental, produzido pela Autarquia ou com interesse para a história do Município, “pelo que será fundamental o envolvimento de todos os presidentes de Junta nesta missão coletiva de agregar e preservar todos os documentos relevantes para a história da nossa terra”, conclui o presidente da Câmara, Emídio Sousa.