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Quinta-feira, Novembro 21, 2024
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“Construir saberes e gerir afetos é o lema do Agrupamento de Escolas Coelho e Castro”

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António Pedro Lima e Luís Gomes nos estúdios da Sintonia

Foi um ano letivo atípico, severamente marcado pela pandemia, mas que chega ao fim com saldo positivo no Agrupamento de Escolas Coelho e Castro. “Toda a comunidade educativa esteve à altura e todos procuraram colaborar”, destaca o diretor, António Pedro Lima, em entrevista à Sintonia. O agrupamento já prepara o novo ano letivo e aborda também, nos estúdios da rádio, a oferta formativa para 2021/2022.

Houve muitos obstáculos, mas fomos conseguindo sempre ultrapassar e dar a volta por cima”, retrata o professor e membro da direção do agrupamento, Luís Gomes, aos microfones da Sintonia. Um deles, elenca António Pedro Lima, foi a dificuldade dos pais e encarregados de educação apoiarem os alunos no ensino à distância. “Notámos a dificuldade de alguns pais em conseguirem ajudar os alunos em questões muito básicas de utilização de equipamentos“, afirma. A isto, diz, soma-se o facto de o ensino presencial ter mais-valias que o online não consegue substituir. “Há uma coisa que o ensino à distância não consegue superar. Há a necessidade dos alunos, sobretudo os mais pequenos, de estarem uns com os outros, de conviverem e isso não se pode fazer de outra maneira se não presencialmente“, considera. No balanço do ano escolar, o diretor reconhece que existiram aprendizagens que ficaram pelo caminho e o foco, diz, serão agora os alunos mais afetados, com vista a garantir a sua recuperação.

António Pedro Lima considera que “a grande perda” neste ano letivo acabaram por ser as atividades e projetos extracurriculares, um aspeto fundamental para o desenvolvimento das crianças e jovens. “Essa foi a grande perda, por todas as limitações de funcionamento, de circulação. Praticamente todos os projetos se reduziram ao online e o contacto presencial ficou reduzido a uma coisa mínima“, descreve o responsável.

Ainda sobre as diferenças entre ensino online e à distância, Luís Gomes considera que a pandemia veio agravar as desigualdades no ensino. “A escola presencial tem muitas coisas boas, mas a que tem de melhor é o esbatimento das desigualdades. Na escola conseguimos superar as dificuldades e as desigualdades. Em casa é mais difícil“, aponta o professor.

O Agrupamento de Escolas Coelho e Castro já prepara o novo ano letivo e fala, em entrevista, sobre a oferta formativa que tem disponível. Luís Gomes resume, numa frase, a filosofia de trabalho deste agrupamento: “Construir saberes e gerir afetos”.

Pode ouvir a entrevista na íntegra aqui.

Agrupamento de Escolas Coelho e Castro – Entrevista Parte 1
Agrupamento de Escolas Coelho e Castro – Entrevista Parte 2

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