Programação diferenciadora, arrojada e que estimula a interação com o público. É esta a linha que tem vindo a ser seguida pelo Museu de Lamas, que na passada quinta-feira esteve nos estúdios da Sintonia, representado por Susana Ferreira, diretora do Museu, José Amorim, historiador da arte, Vânia Roque e Tânia Dias, técnicas de conservação e restauro.
“Tentamos sempre que possível apostar numa programação diferenciadora, que advém de uma grande vontade de criar uma maior interação entre o público e a realidade do Museu de Lamas“, explica a diretora do museu, Susana Ferreira. Durante a pandemia, foi feito um esforço adicional por parte do museu “para criar conteúdos“, manter ativa “as redes sociais” e preservar os laços com o público, conta a responsável. “De há uns anos a esta parte posso dizer que o Museu de Lamas é cada vez mais um espaço vivo, um espaço aberto à comunidade e que quer trabalhar com e para a comunidade“, aponta a diretora.
O projeto Restauro ao Vivo, um dos temas da conversa, é exemplo disso mesmo. O Museu de Lamas é um dos poucos do país a realizar este tipo de atividade e que permite ao público observar, in loco, a recuperação e preservação de objetos artísticos pelas técnicas de conservação e restauro.
Mas há mais para conhecer no Museu de Lamas, que até 22 de agosto é o palco do Festival Basqueiral e do segmento artístico BasqueirArt, que este ano tem como tema a sustentabilidade ambiental. Entre os vários atrativos está a exposição do fotojornalista Mário Cruz, intitulada ‘Living Among What’s Left Behind’. Uma mostra que a diretora do Museu convida a visitar para uma experiência “impactante” e “inquietante”.
Durante os meses de julho e agosto, o Museu de Lamas tem ainda a decorrer as visitas noturnas, às sextas-feiras, entre as 21h30 e as 00h00.
Pode ouvir a entrevista na íntegra aqui.