Operação consular inédita no Europarque validou documentos a 350 venezuelanos
O Consulado Geral da República Bolivariana da Venezuela em Lisboa promoveu uma atividade consular inédita, no último fim de semana, no Europarque, em Santa Maria da Feira, que permitiu a 350 cidadãos venezuelanos residentes no Norte e Centro do país o acesso a documentos de identificação solicitados nos últimos anos, evitando a sua deslocação a Lisboa. Esta operação contou com o apoio do município feirense.
Para além do acesso imediato a documentos de identificação solicitados em 2020 e 2021, e períodos anteriores, e a possibilidade de entrega de outros para certificação, este consulado itinerante, instalado no Europarque, realizou procedimentos consulares diversos, como entregas de passaportes, prorrogações da validade de passaportes, certificação de cartas de condução, prestação de apoio jurídico e outras informações consulares.
Esta operação foi dirigida e coordenada pela cônsul geral da República Bolivariana da Venezuela em Lisboa, Mary Flores, que sublinhou a importância desta atividade itinerante de proximidade junto dos compatriotas venezuelanos residentes em Portugal, em particular no Norte de Portugal, “tendo sido escolhido o Município de Santa Maria da Feira devido ao excelente trabalho que desenvolve junto das comunidades migrantes, através do Espaço Migrações, e à existência de uma grande comunidade de luso-venezuelanos, quer no concelho quer na Venezuela”.
Mary Flores salientou ainda a disponibilidade para o atendimento personalizado a todos os venezuelanos que se desloquem ao Consulado Geral, em Lisboa, cuja área de jurisdição abrange Portugal Continental e o arquipélago dos Açores, convidando a comunidade a ficar atenta às redes sociais do consulado para a notificação de futuras operações desta natureza.
“Com esta ação ratifica-se o compromisso de trabalhar em benefício de todos os venezuelanos”, referiu a cônsul, agradecendo ao presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, “a valiosa colaboração para que esta importante atividade consular se constituísse num êxito” e antecipando outras ações similares em Santa Maria da Feira.
“Pretendemos essencialmente ajudar a nossa comunidade emigrante na Venezuela em tudo o que nos for possível. Neste caso concreto, evitámos que 350 pessoas tivessem que percorrer várias centenas de quilómetros até Lisboa, o que implicaria gastos de cerca de 150 euros em transportes, para além do tempo que teriam de despender nessa deslocação”, referiu Emídio Sousa.