Reinado de D. Dinis, o Plantador de Naus, 27 de julho a 7 de agosto de 2016. Centro histórico de Santa Maria da Feira. Organização da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Empresa municipal Feira Viva e Federação das Coletividades de Cultura e Recreio do Concelho.
VIAGEM EM NÚMEROS:
DIAS DE ANIMAÇÃO E RECRIAÇÕES HISTÓRICAS
12
ÁREAS TEMÁTICAS
28
ÁREA ALIMENTAR
23 tabernas | 8 restaurantes
GRUPOS DE ANIMAÇÃO
60
ESPETÁCULOS INÉDITOS
16 [ 260 apresentações em 12 dias ]
PERFORMANCES DE ANIMAÇÃO CIRCULANTE
1500
HORAS DE ANIMAÇÃO E RECRIAÇÕES HISTÓRIAS
144
FEIRA FRANCA [ ARTESÃOS, MERCADORES E REGATÕES ]
240
VOLUNTÁRIOS
350
PESSOAS A TRABALHAR DIARIAMENTE
mais de 2 mil
ÁREA DO EVENTO
33 ha
VISITANTES
600 mil
Doze dias, o rei D. Dinis, a rainha D. Isabel. Um reino, um país. A Viagem Medieval em Terra de Santa Maria celebra 20 edições. Duas décadas a recuar ao passado, a decalcar episódios históricos, a criar conteúdos, a vestir-se a rigor, a transformar o coração do centro histórico num intenso palco de momentos marcantes da História de Portugal. Vinte edições a afirmar-se como uma marca do território. A envolver a comunidade. A viajar por vários séculos. De 27 de julho a 7 de agosto, Santa Maria da Feira volta a retroceder no tempo para recuperar os mais importantes passos de D. Dinis. A relação com a rainha D. Isabel, a traição do irmão, a guerra com o filho herdeiro, a definição de fronteiras. A Viagem Medieval em Terra de Santa Maria volta a cruzar histórias, a dar brilho ao património. É um projeto cultural. É um projeto turístico. É um projeto da comunidade. É o maior evento de recriação histórica medieval do país e um dos maiores da Europa.
D. Dinis | O Plantador de Naus | Séculos XIII e XIV
Final do século XIII. D. Dinis é o rei de Portugal. O monarca que abriu caminhos à descoberta de novos mares, de outros mundos. “O plantador de naus” como o batizou o poeta Fernando Pessoa, no seu livro “Mensagem”, ao lembrar os pinhais que el-rei mandou plantar e que, mais tarde, seriam a pele das naus portuguesas que partiram à conquista de outros territórios na época dourada dos Descobrimentos.
D. Dinis, o rei lavrador, o rei poeta, o rei trovador. Filho mais velho de Afonso III. Rei de Portugal e Algarve de 1279 até 1325, ano da sua morte. Definiu as fronteiras de Portugal no Tratado de Alcanizes. Reforçou a identidade nacional, deu brilho ao conceito de estado-nação. Criou a primeira universidade portuguesa. Casou com Isabel de Aragão que ficaria conhecida como Rainha Santa – a rainha do Milagre das Rosas.
O final do século XIII e o início do século XIV ficam marcados pela longa governação de D. Dinis. É um reinado assente na afirmação do poder régio e nas alianças firmadas com os reinados peninsulares: com o de Aragão ao casar com D. Isabel, e com o de Castela e Leão com a assinaturado Tratado de Alcanizes, em que ratificou o casamento entre os princípes herdeiros e definiu os limites territoriais entre os dois reinos.
Político nato, rei justo e piedoso, perspicaz e inteligente, forte e determinado. Repovoou terras, construiu muralhas e castelos, organizou o exército, criou uma força naval moderna. Nacionalizou as ordens militares, criou a nova Ordem de Cristo. A sua marca perdura no tempo, faz parte da História de Portugal.