Diariamente continuam a chegar computadores e pontos de internet para distribuir pelas escolas do concelho. A vereadora da Educação, Cristina Tenreiro, reconhece que há alunos ainda sem equipamentos para o ensino à distância, mas que têm sido encontrado “soluções alternativas” para manterem o contacto com a escola. “Neste “confinamento houve um aumento desmesurado do número de pedidos” em relação ao ano anterior, aponta a vereadora. As prioridades, sublinha, passam por dar resposta às “famílias mais fragilizadas” e por garantir “que nenhuma criança fique para trás”.
Em entrevista esta quarta-feira à Sintonia Feirense, a vereadora da Educação, Cristina Tenreiro, diz que a retoma do ensino à distância tem corrido “dentro da normalidade”. Contudo, reconhece que há falta de equipamentos – computadores e pontos de internet -, necessidades que o município está a procurar colmatar.
Dos 190 computadores adquiridos pelo município, esta quarta-feira já tinham sido distribuídos mais de 100, aponta a vereadora da Educação.
Os alunos ainda sem computador – a estimativa, na quarta-feira, rondava 60 crianças e jovens – mantêm “contacto e ligação” à escola através de “soluções alternativas”, diz Cristina Tenreiro, como o uso do telemóvel ou a entrega de fichas de atividades.
“Neste confinamento houve um aumento desmesurado do número de pedidos em relação ao ano anterior”, diz Cristina Tenreiro. A prioridade, destaca a vereadora da Educação, são “as famílias que não têm nenhum computador“.
A promessa do Governo de que todos os alunos teriam computadores em setembro criou “muitas expectativas”, entende Cristina Tenreiro, que alerta para a importância de se olhar, com especial atenção, “para as crianças e famílias mais necessitadas”.
Nesta segunda retoma do ensino online, foram disponibilizados os meios adquiridos no primeiro confinamento e novos equipamentos adquiridos recentemente pelo município.
Equipamentos adquiridos recentemente pelo município “chegam até sexta-feira”, prevê Cristina Tenreiro.
Cristina Tenreiro releva a importância de dar “resposta cabal” a crianças com necessidades educativas especiais e crianças e famílias “fragilizadas”.