Há 1806 casos ativos de Covid-19 em Santa Maria da Feira, 68 feirenses internados no Hospital S. Sebastião, dos quais 11 em cuidados intensivos. Desde o início da pandemia, o concelho registou 141 óbitos.
Dados foram avançados há instantes na Assembleia Municipal pelo presidente da Câmara, Emídio Sousa, e remontam a esta sexta-feira, dia 5 de fevereiro. O número de casos ativos sofre uma “redução na casa dos 20 por cento” em relação à semana anterior, realçou o edil, que espera que a “tendência se mantenha”. Emídio Sousa apontou que desde o início da pandemia o concelho registou 141 óbitos.
Sobre a situação nos lares, o presidente da câmara diz que as situações estão “controladas” e que apenas Mozelos registava “problemas de infeção”, um caso que que julga já estar “resolvido”. Há também um “pequeno surto na Casa Ozanam, em S. João de Ver”, referiu.
“Estamos a iniciar um procedimento com a saúde pública para trabalhar com as empresas porque tem aparecido um ou outro caso em algumas empresas maiores e estamos a planear uma série de ações com a gestão dssas empresas para vermos uma forma de diminuir”, acrescentou.
No hospital S. Sebastião estão internadas 137 pessoas, 25 nos cuidados intensivos. 68 são de Santa Maria da Feira e 11 estão na unidade de cuidados intensivos. “O hospital teve um período muito, muito mau na semana passada, chegou a ter 170 pessoas internadas e 38 em cuidados intensivos”, referiu Emídio Sousa, apontando que neste momento já se encontra a “apoiar outras regiões”, tendo recebido esta semana cinco pacientes do Hospital de Loures e três de Vila Franca de Xira. “A situação está ligeiramente melhor, mas é ainda muito crítica, porque os números são ainda muito elevados”, ressalvou o autarca.
Na estrutura de retaguarda em Vila Maior encontram-se 10 utentes, dois de Santa Maria da Feira, e no Inatel estão 11 utentes, com uma média de idades a rondar os 77 anos.
De acordo com Emídio Sousa, os profissionais de saúde do centro de saúde e do hospital estão “todos vacinados”, sendo que alguns já estão a receber a segunda toma. Nos lares, todos foram vacinados, à exceção de Mozelos e Caldas de S. Jorge, onde existiam “surtos infecciosos”.
O Cineteatro António Lamoso foi escolhido para albergar a vacinação à população e está tudo a postos para começar. Terá capacidade para vacinar cerca de 700 pessoas por dia. A escolha do local, explicou o autarca, deve-se à proximidade com o centro de saúde e do hospital. As vacinas “ainda não chegaram” e Emídio Sousa diz que espera que “cheguem a qualquer momento”.
*Em atualização