Muitos milhares de pessoas na Festa das Fogaceiras. Uma tradição secular que, em 2005, completou quinhentos anos, marcados pela devoção do povo das Terras de Santa Maria. A mais emblemática festividade do concelho de Santa Maria da Feira teve origem num voto ao mártir S. Sebastião, em 1505, altura em que a região foi assolada por um surto de peste que dizimou parte da população. As gentes do concelho da Feira têm a oportunidade de manifestar o culto a S. Sebastião numa festa que é, acima de tudo, símbolo de união e de identidade colectiva. Manda a tradição que, por ocasião da Festa das Fogaceiras, os feirenses enviem fogaças aos familiares e amigos que se encontram longe. Fogaceiras pela voz do historiador feirense Roberto Carlos.
A Fogaça é o símbolo de uma tradição secular, ressalva o jornalista José Dias.
A Missa Solene teve transmissão em direto pela Rádio Águia Azul e pela Rádio Clube da Feira, em Sintonia Feirense.
As Fogaceiras pelo mundo, na voz de Roberto Carlos.
A Missa Solene contou com a participação do Coro Litúrgico da Paróquia de S. João de Ver.
Emissão especial no arranque da Missa Solene.
A Missa foi presidida pelo milheiroense D. Carlos Azevedo, ele que a 11 de Novembro de 2011, através da Nunciatura Apostólica em Portugal, foi nomeado pelo Papa Bento XVI, Delegado do Conselho Pontifício para a Cultura, organismo que procura assegurar as melhores relações da Igreja e da Santa Sé, com a Cultura do nosso tempo e nas suas mais diversas expressões e matizes.
A importância da coragem é acentuada na Igreja Matriz de Santa Maria da Feira.
O cumprimento do voto faz toda a diferença, ao longo de mais de 500 anos.
A fechar, a convicção de D. Carlos Azevedo. “Nada nos separa do amor de Deus”.
Hoje à noite, retoma-se a tradição com o teatro revista das Fogaceiras, pelo Orfeão da Feira, no cineteatro António Lamoso.