Rodrigo Nunes, homem forte do futebol do Feirense, anuncia na Sintonia Feirense que vai deixar o clube a 30 de Junho, altura que termina o mandato a que se propôs desde novembro último. Diz-se triste por não ter conseguido a subida, e muito cansado de meio ano muito desgastante.
O Feirense não subiu porque não foi competente sublinha Rodrigo Nunes, mas, mesmo assim, estes seis meses foram positivos, desde que tomou posse, tanto na vertente desportiva como na parte financeira, tendo reduzido o passivo para 100 mil euros.
Defende, e sempre defendeu para o clube um modelo presidencialista, por isso, ao ter aceite as funções que ainda desempenha sabia as dificuldades que iria encontrar.
No Feirense, “o presidente é carne para canhão, revela, por isso, neste momento, não estará disponível para assumir esse modelo presidencialista.
INVESTIDOR PODE SER SOLUÇÃO PARA O FEIRENSE
Rodrigo Nunes, reconhece que não sendo o caminho ideal e, que defende, uma das soluções devido à escassez de apoios, passa por um investidor de forma a tornar o clube mais competitivo e a viver uma situação mais desafogada.
Há pelo menos dois investidores interessados revela à Sintonia Feirense Rodrigo Nunes, mas, naturalmente, é uma decisão que terá de ser tomada pelos sócios.
Apesar de abandonar em Junho as funções, a próxima temporada, está a ser preparada para não dificultar a vida a quem vier.
Enaltece o excelente trabalho que o treinador Pedro Miguel desenvolveu, não garante que, o mesmo, vá continuar.