Bernardo Gomes de Almeida, 36 anos, assumiu recentemente a presidência do Sporting Clube de Espinho, uma candidatura que resultou de um movimento de várias figuras da cidade, que pretendem devolver a credibilidade a um dos históricos do futebol português. Em entrevista à Sintonia Feirense, revela que encontraram um clube “ligado às máquinas” com um passivo de 13 milhões de euros.
Bernardo Almeida, explica os motivos de ter avançado, quando o clube atravessa a maior crise da sua história.
O presidente, refere que, o futuro poderá passar pela constituição de uma SAD ou SDUQ, mas nunca nos moldes em que a queriam implantar.
Apesar de estar à pouco mais de mês e meio em funções, já conseguiu resolver muitas questões prementes, nomeadamente, o pagamento dos ordenados em atraso.
Para grandes males, grandes remédios! O clube, já conseguiu negociar com os credores, situação que obriga à entrega do estádio até 30 de junho. O clube fica sem passivo, mas sem património.
Um dos principais objectivos é aproveitar o ano do centenário para efectuar uma campanha, já no terreno, de angariação de novos sócios e recuperar os que estavam desavindos com o clube.
Bernardo Almeida, quer um Espinho a lutar por subidas de divisão e não a lutar para não descer como, infelizmente, actualmente acontece. Por isso, acredita que a equipa se vai manter no campeonato nacional de seniores.
Num clube ecléctico, o Voleibol é uma marca de âmbito nacional, mas também a modalidade, estava a passar pelas mesmas dificuldades do futebol.
Construir um novo estádio e devolver o clube aos campeonatos profissionais, são as ideias chave do novo presidente do Espinho, mas deixa uma garantia: tudo será feito com os pés bem assentes no chão.