Rodrigo Nunes volta a ser o homem forte no Feirense integrado na nova SDUQ, ficando a seu cargo a gestão financeira e desportiva do clube. A nova SDUQ, é constituída pelos seguintes gestores: Fernando Costa (actual presidente do clube), Rodrigo Nunes (ex-presidente do clube), Celestino Portela, Paulo Araújo, Luís Nunes, Artur Brandão e Júlio Rodrigues.
Desta lista, não consta Franklim Freitas, aquele que durante muitos anos, foi o braço direito de Rodrigo Nunes para a área do futebol. Rodrigo Nunes, em entrevista exclusiva à Sintonia Feirense, assegura que, endereçou convite a Franklim Freitas para voltar a assumir o cargo de chefe de departamento de futebol, mas este, terá recusado.
Ora, uma versão que não bate certo com outra feita publicamente por Franklim Freitas que, em declarações a um jornal local, afirma que está à espera de ser contactado “para que me digam o que faço. Não sei se fui demitido ou se fui, simplesmente, afastado”, citamos. Confrontado com estas declarações, Rodrigo Nunes estranha a posição e, reforça que, o convite efetuado, continua de pé.
Rodrigo Nunes com a frontalidade que se lhe reconhece afirma que, se fosse hoje, não convidaria Franklim Freitas para dirigir o clube como o fez.
EQUILIBRAR AS FINANÇAS É O OBJECTIVO
Durante os próximos sete meses, Rodrigo Nunes quer arrumar a casa, pois, encontrou um clube completamente diferente daquele que deixou há dois anos e meio.
É preciso reduzir despesas e aumentar as receitas uma vez que a situação financeira do clube é preocupante. Por isso, uma das primeiras medidas é reduzir o plantel.
Rodrigo Nunes assume que, quando saiu, o clube tinha uma divida à banca na ordem de 1 milhão e meio de euros, mas foi assumida por ele e por outros elementos que agora constituem a nova estrutura, de forma a não inviabilizar a politica desportiva do clube.
Para esta temporada, lançou um desafio aos jogadores: conquistar 37 pontos até ao final da primeira volta.
Pedro Miguel está enquadrado neste novo projecto e tem confiança total.
Rodrigo Nunes volta a reassumir a liderança do Feirense com objectivos bem definidos: equilibrar as contas e voltar a projectar o clube para outros patamares em termos desportivos, mas com os pés bem assentes no chão.